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AMAVALES participa da 6ª Semana do Meio Ambiente

por Luana Oliveira

Foto: Divulgação AMAVALES - Trabalho de Campo para execução de ictiofauna

evento vale do futuro

Na região do Vale do Ribeira foi realizada a 6ª Semana do Meio Ambiente, que contou com várias atividades. Entre elas palestras, plantio de mudas nativas por parte dos estudantes, teatro interativo explicando a importância da coleta seletiva, mutirão sobre cidadania pelo meio ambiente, pedalada ecológica, feira de troca de livros e uma apresentação técnica do projeto “Ecologia pesqueira do médio Rio Ribeira: Diagnóstico da ictiofauna”, entre outros.

A AMAVALES - Associação dos Mineradores de Areia do Vale do Ribeira e Baixada Santista, como já é tradição, participou da Semana com a doação de uma bicicleta para a pedalada ecológica e com o projeto de Diagnóstico da Ictiofauna no Rio Ribeira, trabalho realizado em conjunto com a UNESP. A AMAVALES propôs uma parceria com os professores da universidade com o objetivo de desenvolver projetos na área de monitoramento ambiental da atividade de lavra de areia do Rio Ribeira. Foram selecionadas duas áreas de monitoramento, uma onde ocorre a atividade de dragagem e outra onde não ocorre esta operação (ponto de controle). O monitoramento está sendo realizado em duas vertentes: monitoramento da ictiofauna (fauna de peixes) e monitoramento da qualidade da água.

De acordo com o Eng. de Pesca, Mestre e Doutor em Eng. Ambiental, Rinaldo Antonio Ribeiro Filho, as pesquisas atingiram as expectativas, pois foi possível identificar algumas características da diversidade ecológica das espécies de peixes entre os pontos analisados. “A água analisada apresenta características dentro do padrão de classificação pela Resolução CONAMA 357/05, que trata da classificação e enquadramento dos corpos hídricos”, afirma Rinaldo.


Foto: Divulgação AMAVALES - Coleta de espécies

evento vale do futuro

Para o biólogo da AMAVALES, Ricardo Cordeiro de Paula, foram realizadas diversas coletas e até o momento os resultados foram bastante positivos. “Com as pesquisas, estamos catalogando os peixes do menor ao maior e a coleta de espécies exóticas. Com os estudos e resultados poderemos comprovar se a mineração prejudica ou não o Rio Ribeira e o quanto é importante investir em pesquisas e em educação ambiental”, conclui Ricardo.

Segundo Rinaldo, o desenvolvimento do projeto gera dados primários sobre a biodiversidade do rio, assim como realiza o monitoramento e o desenvolvimento científico e profissional de todos os alunos envolvidos no projeto. “Grande parte dos acadêmicos e estudantes são do Vale do Ribeira e com as pesquisas e o conhecimento agrega positivamente o avanço da atividade aquícola na região”.

A AMAVALES, em parceria com a UNESP, possibilitará o início de um novo projeto “Diagnósticos de Bentônicos”, animais menores que vivem no fundo do rio.